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Saúde

Boletim aponta que casos de dengue permanecem estáveis em Londrina Boletim aponta que casos de dengue permanecem estáveis em Londrina Boletim aponta que casos de dengue permanecem estáveis em Londrina

Os números apontam que Londrina avançou na luta contra a dengue, em comparação com o ano anterior

DA REDAÇÃO • 25/07/2025 às 10:26

Boletim aponta que casos de dengue permanecem estáveis em Londrina
Boletim aponta que casos de dengue permanecem estáveis em Londrina
Boletim aponta que casos de dengue permanecem estáveis em Londrina
O município também está executando bloqueios de transmissão. Ilustrativa

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Londrina divulgou, nesta quinta-feira (24), novo boletim epidemiológico sobre a dengue. Os dados apontam que, do início do ano até o momento, foram registradas 19.664 notificações relacionadas à doença, das quais 4.548 foram confirmadas e 14.643 descartadas. Outros 473 casos seguem em análise e a cidade não registra novos óbitos, totalizando nove neste ano.

Os números apontam que Londrina avançou na luta contra a dengue, em comparação com o ano anterior. Em 2024, no mesmo período, a cidade somava 41.134 casos confirmados de dengue e 52 óbitos.

Além disso, o mapa que apresenta a incidência de casos notificados por área de abrangência das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) apresenta um comportamento estável na curva epidemiológica da dengue nas últimas semanas. Com relação à chikungunya, o relatório mantém o número de oito notificações. Uma delas foi confirmada (caso importado), seis descartadas e uma está em análise.

O gerente de Vigilância Ambiental da SMS, Nino Ribas, ressaltou que este cenário positivo só será mantido com o esforço contínuo de toda a população. “Apesar da redução da atividade do Aedes aegypti no período atual, a desova continua mantendo o risco de proliferação. Mudanças climáticas, como aumento da temperatura e umidade, favorecem a eclosão dos ovos, podendo provocar crescimento da população do mosquito e maior transmissão de dengue, zika e chikungunya. Por isso, é essencial que a comunidade permaneça engajada na eliminação de criadouros e realização de cuidados nos quintais, pois o combate ao Aedes é uma responsabilidade coletiva para evitar surtos e proteger a saúde pública”, ressaltou.

Ações de combate em andamento

As principais ações articuladas que estão em curso no território municipal são: intensificação das visitas domiciliares com foco na identificação e eliminação de criadouros, orientações aos moradores e reforço das medidas preventivas; atuação em imóveis fechados, abandonados ou sob responsabilidade de imobiliárias, com apoio jurídico e notificações formais, visando o controle do risco sanitário e a entrada das equipes nos locais inacessíveis; ações intersetoriais com a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) para a remoção de criadouros, como entulhos, inservíveis e lixo acumulado em áreas públicas e pontos de descarte irregular.

O município também está executando bloqueios de transmissão em áreas com casos prováveis, incluindo tratamento focal, perifocal, uso de larvicidas e aplicação de inseticidas conforme protocolo; a instalação e o monitoramento de ovitrampas para detecção precoce da infestação e priorização das áreas com maior risco; vistorias em pontos estratégicos e imóveis especiais, como borracharias, ferros-velhos, cemitérios e obras, com controle e responsabilização em caso de reincidência de focos; análise de dados e georreferenciamento dos casos e focos, além de ações educativas.

Nino Ribas frisou que as ações são contínuas e seguem os princípios da vigilância integrada, com a colaboração de diferentes setores e a participação ativa da população. “A eliminação dos criadouros, especialmente dentro das residências, segue sendo a medida mais eficaz de prevenção”, apontou.

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