Londrina 
A Usina Cultural oferece, entre os dias 2 de julho e 29 de setembro, o projeto “Ligando Pontos”, com três oficinas a serem realizadas nesse período. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas através do site Sympla. Os encontros serão realizados na sede da Usina, localizada na Avenida Duque de Caxias, 4.159, e a participação dá direito ao certificado de conclusão.
A Usina Cultural é uma vila cultural patrocinada pela Prefeitura de Londrina, por meio do Programa de Incentivo à Cultura (Promic), da Secretaria Municipal de Cultura. Com o projeto Ligando Pontos, a Usina tornou-se o primeiro Pontão de Cultura em todo Paraná, financiada e apoiada pela Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB) do Ministério da Cultura, via Secretaria de Estado da Cultura.
Enquanto Pontão de Cultura de Londrina, a Usina busca democratizar o acesso à formação, à educação, à cultura e às tradições populares. Segundo o presidente e coordenador da Usina Cultural, Alex Lima, essa é uma grande conquista para o cenário cultural da cidade, visto que a Usina passou por uma forte reestruturação após a pandemia.
“A meta é utilizar o PNAB para os pontos e para o Pontão de Cultura, e melhorar cada vez mais o nosso espaço, como as reformas que fizemos. Através desse Pontão, estamos fazendo grandes melhorias, executando um projeto legal, oportunizando, proporcionando e ofertando para a população total de Londrina. Vamos crescer cada vez mais e utilizar os recursos públicos para oferecer esse retorno para a cidade”, completou Lima.
Entre as atividades promovidas, começa neste sábado (5) a oficina “Patrimônio, identidade e pertencimento pela proposta curricular”, com a professora das redes municipal e estadual, Eliane Candoti. A palestra conta com 14 vagas e tem o objetivo de discutir a educação patrimonial.
Graduada em História e doutoranda em Educação pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), Candoti é responsável também pela formação continuada na área de História para os professores da Secretaria Municipal de Educação (SME).
Os encontros dessa temática serão realizados aos sábados, de 5 de julho a 30 de agosto, das 9h às 11h. De acordo com a professora e doutoranda, a discussão sobre a educação patrimonial é pertinente a todos, não somente aos profissionais da área. “A educação patrimonial é importante na preservação da identidade cultural e histórica de pessoas e comunidades. Ela possibilita a identificação, valorização e proteção do patrimônio cultural, tanto material, como imaterial, contribuindo para a formação cidadã e no desenvolvimento do senso de pertencimento”, declarou
A oficina será realizada com diferentes abordagens, incluindo palestras, visitas a locais culturais da cidade, rodas de conversas e outros. O intuito é aprender ainda mais sobre a educação e história de Londrina. As atividades realizadas fora da Usina, a organização avisará com antecedência pela página do Instagram.
Candoti ainda mencionou a importância da abordagem do tema. “A educação patrimonial valoriza a diversidade cultural sendo capaz de envolver a comunidade em discussões, reflexões e ações de salvaguarda do patrimônio, tornando-o em um instrumento de transformação social. As práticas de são essenciais para uma cidadania ativa”, reforçou.
Na última quarta-feira (2), teve início a oficina “Saberes, arte e brincadeiras populares – subsídios para reflexão e aplicação escolar”, que prossegue até 24 de setembro. O responsável por ministrar o encontro será o doutor em História e Sociedade pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), André Camargo Lopes.
Nessa oficina, as atividades serão participativas, com momentos de reflexão, práticas, pesquisas e trabalhos em grupo. O objetivo é entender como as tradições são passadas, preservadas e usadas como parte do currículo escolar. Os encontros serão realizados sempre às quartas-feiras, das 19h às 22h, e ainda há vagas disponíveis.
E nas segundas, do dia 7 de julho a 29 de setembro, a Usina sedia o encontro “Tecendo saberes: escola, território e cultura viva”, das 19h às 22h. A ação tem como facilitadora a professora Leila Linguanotti, mestra em Ensino de Ciências Humanas, Sociais e da Natureza, pela Universidade Tecnológica do Paraná (UTFPR).
Nesta atividade, o objetivo é aproximar a escola dos saberes tradicionais e colocar a cultura popular no conteúdo das aulas. O encontro busca trazer momentos de reflexão e vivências sobre como a escola se conecta com a comunidade e valoriza esses conhecimentos.
