Londrina 
Na véspera de ano novo de 1977, o guitarrista Nile Rodgers e o baixista Bernard Edwards da icônica banda Chic fizeram história. Tudo começou quando os rapazes estavam na fila de espera do Studio 54, balada de disco disputadíssima que, na época, era ponto de encontro de diversos famosos.
David Bowie, Michael Jackson, Cher e Tina Turner eram alguns dos nomes que marcavam presença lá.
Naquela noite a cantora e modelo Grace Jones era a grande atração. Fã do grupo Chic, ela havia colocado Nile e Bernard em sua lista de convidados para tentar marcar uma parceria, mas os seguranças, conhecidos por barrar pessoas que não se adequavam à visão dos donos, não permitiu que eles entrassem ,e não acreditaram que os rapazes fizessem parte da banda Chic.
Chateados e sob a influência de algumas substâncias, eles foram para a casa de Rodgers, onde improvisaram juntos no baixo e na guitarra enquanto gritavam obscenidades sobre o clube e criaram uma melodia somente para extravasar, mas Nile viu potencial na faixa, e resolveu transformá-la em uma demo.
A composição passou por algumas alterações, e ganhou a clássica fala “Freak Out” do refrão para substituir os palavrões cantados de brincadeira. Oficialmente lançada como um single em 1978, “Le Freak” se tornou um clássico da era disco. Foram mais de seis milhões de cópias vendidas.
Refletindo sobre a canção, Nile falou: “Eu escrevi a música mais vendida na história da gravadora Atlantic Records”. Foi uma sacada de mestre - ao mesmo tempo em que “Le Freak” homenageava o Studio 54, a faixa tirava sarro dessa cultura seletiva que barrava pessoas na porta. “Escrevemos uma canção celebratórias sobre o que imaginamos que as pessoas estavam fazendo lá dentro”.
Com informações de Antena 1
