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Em Agosto

ECOH convida Londrina a mergulhar no universo das histórias e do afeto

Espetáculos, oficinas, rodas de conversa, exposições e vivências artísticas compõem o programa

DA REDAÇÃO • 04/08/2025 às 10:33

ECOH convida Londrina a mergulhar no universo das histórias e do afeto
O programa valoriza a tradição e a experimentação na arte de contar histórias. - Divulgação

De 17 a 30 de agosto, a 14ª edição do Encontro de Contadores de Histórias (ECOH) transforma Londrina com o encantamento da narrativa oral. Neste ano, a programação vem ainda mais afetiva, marcada pela partida da idealizadora do festival, a jornalista e produtora cultural Claudia Silva, que faleceu em abril.

Espetáculos, oficinas, rodas de conversa, exposições e vivências artísticas compõem o programa, que valoriza tanto a tradição quanto a experimentação na arte de contar histórias. A curadoria é assinada por Giuliano Tierno e Dani Fioruci – também coordenadora pedagógica do festival. “Esta edição é muito especial, carregada de emoção. Claudia nos deixou um legado de valor imensurável e temos o compromisso coletivo de manter viva a potência do ECOH. Estamos unidos nesse momento de transição, olhando com amor para toda a trajetória, cuidando para que o ECOH siga florescendo e dando frutos”, afirmou Fioruci.

Com mais de 40 atividades gratuitas, o ECOH ocupa escolas da rede municipal, bibliotecas, praças, centros culturais e espaços comunitários da cidade, com atenção especial aos territórios periféricos, como o Assentamento Nossa Senhora da Aparecida e a Ocupação Flores do Campo. Os narradores se apresentam também no Jardim Califórnia, em Centros de Convivência da Pessoa Idosa (CCIs) e no Instituto Londrinense de Educação para Crianças Excepcionais (Ilece).

Programação

A abertura do ECOH será realizada no domingo, dia 17 de agosto, no Assentamento Nossa Senhora Aparecida, com uma tarde de brincadeiras animada por Meire Valin e a apresentação do espetáculo “Miúda Giganta”, da artista londrinense Marina Dasaque. A história sobre uma heroína sobre pernas de pau dá o tom do encantamento que atravessa toda a programação.

Entre os espetáculos convidados, está “Pássaro Preto”, de Cristiana Ceschi (São Paulo), uma jornada poética sobre transformação e ancestralidade. Inspirado em mitos de aves negras como urubus e corvos, o espetáculo convida a refletir: o que em nós pode voar? Já a narração “Contos do Incontável”, com Daniella D’Andrea (Rio de Janeiro), conduz o público por histórias misteriosas vindas do Oriente e que trazem outras dimensões à vida. O espetáculo ganha uma aura mágica com vinhetas visuais de Lucas Lopes. Canções recolhidas em festas populares e cortejos brasileiros costuram a narrativa com delicadeza.

Dois encontros homenageiam Claudia Silva. No dia 23, às 19h, o Espaço Cultural SETA recebe o evento “Celebrar é verbo infinito”, com vídeos, fotos, depoimentos e intervenções poéticas em torno da história do ECOH e da força agregadora de sua fundadora. No encerramento, no dia 30, a Vila Cultural Casa da Vila sedia o “ECOHar”, encontro de partilha e cantoria, que remete ao modo acolhedor como Claudia recebia a todos na própria casa. É uma celebração do compromisso do Coletivo ECOH com o futuro do festival.

Como atividades formativas, o ECOH oferece as oficinas “O fio vermelho das histórias” (Cristiana Ceschi), que investiga o papel do ritmo e da conexão na cadência de uma história bem contada; “Dinâmicas da narração de histórias” (Letícia Liesenfeld), que explora a relação entre vocalidade, escuta e presença cênica; e “Horizonte imaginário: pontos de vista sobre o ofício do narrador”(Daniella D’Andrea e Warley Goulart), uma imersão teórico-vivencial sobre as múltiplas dimensões da narração artística contemporânea, que será realizada na Universidade Estadual de Londrina.

Em parceria com a companhia Os Tapetes Contadores de Histórias, do Rio de Janeiro, o ECOH também integra à sua programação a exposição Caminhos das Águas, com obras têxteis e vídeos que exploram os fluxos simbólicos da água em diferentes culturas. A mostra, realizada no SESC Cadeião, fica em cartaz até outubro e será inaugurada no dia 21, com a oficina “Narração Geoartística”, ministrada por Cadu Cinelli.

O ECOH é realizado pelo Instituto Cidadania com produção do Coletivo ECOH, patrocínio da Política Nacional Aldir Blanc, via Secretaria Municipal de Cultura, em parceria com a Rádio UEL FM. A programação completa e atualizações ficam disponíveis em ecoh.art.br e nas redes sociais do @ecohpr.

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