
John Lennon e Paul McCartney trilharam caminhos artísticos diferentes após o fim dos Beatles e até trocaram algumas farpas via imprensa, mas a admiração entre eles permaneceu.
Quem afirma é Alice Cooper, que durante entrevista à iHeart Radio (via American Songwriter) refletiu sobre a lealdade entre os velhos parceiros e principais compositores do Fab Four.
Cooper argumentou que cada um tinha sua personalidade e um jeito próprio de tomar as dores do outro. Segundo ele, Paul era mais contido e, basicamente, se ausentava do local se ouvisse alguma crítica a John:
“Se alguém dissesse algo sobre John para Paul, Paul saía da sala. Ele simplesmente saía. Porque não se pode falar sobre os melhores amigos deles. Eles eram melhores amigos, independentemente do que estivesse acontecendo durante todo o processo.”
Já quando ocorria o contrário – John se deparava com alguma crítica a Paul -, pode saber que o clima iria ficar tenso.
Alice Cooper explica:
“Se alguém dissesse algo ruim sobre Paul, John te daria um soco, porque ele era o melhor amigo dele.”
A grande discordância entre John Lennon e Paul McCartney
Na visão de Cooper, ambos tinham diferenças incontornáveis na reta final dos Beatles, o que levou à dissolução da banda. Para ele, no entanto, a maior delas era no quanto a música deveria absorver do discurso político de cada um.
O rei do chamado “shock rock” resume:
“Acho que John queria ser mais político. Paul não se interessava muito por isso.”
Informações: Rolling Stone