
Parece estranho dizer que, há 35 anos, o Brasil perdia Cazuza. Na última sexta-feira (11), cerca de duas mil pessoas se reuniram no Circo Voador, icônico espaço cultural na Lapa, no coração do Rio de Janeiro, para relembrar que, na verdade, o poeta ainda está bastante vivo.
Realizado pela Rolling Stone Brasil em parceria com o Circo Voador, onde o artista fez a sua estreia nos palcos com o Barão Vermelho na década de 1980, o show "Viva Cazuza" reuniu familiare — como a mãe do poeta, Lucinha Araújo — amigos e fãs, alguns deles ainda nem nascidos quando Cazuza nos deixou.
A festa foi comandada pela banda Os Cajueiros, formada por amigos e parceiros musicais para homenagear Cazuza, que era conhecido como Caju pelos mais íntimos. Juntos, George Israel (saxofone/voz), Guto Goffi (bateria) e Arnaldo Brandão (guitarra/voz), integrantes das bandas Kid Abelha, Barão Vermelho e Hanói-Hanói, respectivamente, junto com Nilo Romero (baixo) e Luce Oliveira (guitarrista), desfilaram hits do artista por duas horas de apresentação.
Para completar a homenagem, Ney Matogrosso e Sandra Sá, eternos amigos de Cazuza, também subiram ao palco do Circo Voador para colaborar em grandes contribuições do eterno poeta para música brasileira, como "Exagerado", "Codinome Beija-Flor", "Faz Parte do Meu Show", "Blues da Piedade", "Nosso Amor a Gente Inventa" e "O Tempo Não Para", entre tantos outros.
Informações: Rolling Stone